SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
- SRM
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Santana-AP/2012
Plano de
Ação Pedagógica 2012 – AEE
Título
- Sala de Recursos Multifuncional
Localização
- Escola
- Endereço: Rua número - Bairro – Santana/ AP
- Telefone:
Tema
- Vivendo as Diferenças
Introdução
Segundo a
Secretaria de Educação Especial (2008), o Atendimento Educacional Especializado
tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no
atendimento educacional especializado devem ser diferentes daquelas atividades
diárias que constituem o dia a dia escolar em sala de aula, porém, vale
lembrar, que elas não substituem essas atividades, apenas complementa e/ou
suplementa a formação dos alunos, buscando que eles possam se desenvolver como
pessoas atuantes e participativas no mundo que vivemos.
A
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (de
janeiro de 2008), afirma que a Educação Especial deve oferecer o Atendimento
Educacional Especializado às necessidades educacionais especiais dos alunos
com: deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
- Alunos
com Deficiência: “aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas” (p.2). Portanto, são os alunos com
deficiência mental, deficiência física, surdez, deficiência auditiva, cegueira,
baixa visão, surdocegueira ou deficiência múltipla.
- Alunos
com Transtornos Globais do Desenvolvimento: “aqueles que apresentam um quadro
de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos em outra
specificação” (p.2).
- Alunos
com altas habilidades/superdotação: “aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e
criatividade” (p.2).
Refletindo
então, sobre os aspectos legais evidenciados acima, e pensando nos alunos PNEs
que estão matriculados nas instituições de ensino, torna-se evidente que a Sala
de Recursos deve existir nas escolas, e mais do que isso, sendo um espaço
atuante e “vivo”, onde o aluno PNE possa desenvolver suas diferentes
potencialidades tendo suas habilidades exploradas.
Objetivo Geral
- Desenvolver diferentes atividades
com os alunos PNEs matriculados na Escola xxxx, complementando e/ou
suplementando a formação dos alunos, através da Sala de Recursos Multifuncional
e nos demais espaços escolares, fazendo com que os alunos PNEs se integrem cada
vez mais a nossa escola, preparando-os para terem cada vez mais autonomia,
sendo pessoas atuantes e participativas no mundo em que vivemos.
Objetivos Específicos
Conforme
o Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008, os objetivos do AEE são:
I- prover
condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos
referidos no Artigo 1º;
II-
garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III-
fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV-
assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Considerando
todos os aspectos legais que compõe AEE, e enquadrando estes a nossa proposta
educacional, a Sala de Recursos Multifuncional tem como objetivos:
-
Perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos valorizando a
educação inclusiva;
-
Compreender o aluno com necessidade específica, assim como demais alunos, como
parte de TODA a escola;
-
Flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo
adequado às necessidades especiais de aprendizagem, respeitando as
individualidades dos alunos;
- Buscar
a melhor integração dos alunos com necessidades específicas na escola,
auxiliando o seu desenvolvimento educacional e social, valorizando e
respeitando as diferenças de cada um;
- Atender
os alunos com necessidades educacionais específicas da escola;
- Ofertar
o Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos Multifuncional
atendendo as necessidades individuais de cada aluno (espaço físico, mobiliário,
materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos
específicos);
- Avaliar
continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de
necessidades educacionais específicas.
Buscando
atender nossos objetivos, é dever do professor da Sala de Recursos:
-
Organizar a Sala de Recursos e zelar pelos seus materiais, para que sejam
sempre bem aproveitados pelos alunos;
-
Entrevistar as famílias dos alunos com necessidades específicas, esclarecendo
as funções do AEE na escola e conhecendo melhor as crianças que irão trabalhar
neste espaço;
-
Disponibilizar aos professores fichas de encaminhamento para o atendimento dos
alunos na Sala de Recursos, e orientá-los, se necessário, quanto ao seu
preenchimento;
-
Sensibilizar os professores sobre a ação do AEE, multiplicando idéias e
conhecimento sobre a inclusão escolar;
-
Planejar as atividades para os alunos na Sala de Recursos com criatividade e
atendendo as necessidades individuais dos alunos, explorando as TAs
(Tecnologias Assistivas) e demais materiais disponíveis para trabalhar com as
crianças;
-
Organizar as atividades dos alunos para que seja feito o acompanhamento do seu
desenvolvimento (pastas, portfólios, fotografias, cadernos, e/ou demais
materiais que julgar necessário);
- Atender
os alunos com necessidades específicas em contra turno escolar (2013),
individualmente ou em pequenos grupos, dando complemento ou suplemento na ação
pedagógica destes alunos;
-
Auxiliar o professor de turma a realizar adaptações de materiais e recursos
sempre que necessário, assim como adaptações curriculares, conforme sua
disponibilidade;
-
Trabalhar juntamente com os professores e com a equipe diretiva na construção
do PIE (Plano Individualizado de Ensino) dos alunos com necessidades
específicas da escola;
-
Realizar visitas na sala de aula e nos diferentes espaços escolares, a fim de
observar como está ocorrendo à inclusão do aluno com necessidade específica na
escola, orientando os professores com idéias e sugestões para a melhor
integração destes alunos;
- Atuar
em equipe, inclusive, quando possível, com outros professores e profissionais
especializados em educação especial;
-
Participar efetivamente das formações oferecidas pela escola e outros cursos na
área da educação especial que estiverem ao seu alcance de forma contínua,
buscando melhor qualificação, mantendo sempre atualizado.
Referencial Teórico
Acredito
numa Educação Inclusiva onde todos os alunos possam ter acesso a escola, sendo
oferecido a eles alternativas que explorem suas potencialidades através de uma
participação interativa entre todos que estão envolvidos no processo educativo
do aluno.
O sucesso
escolar do aluno com necessidades específicas e sua integração na escola gira
em torno da participação efetiva da família, do envolvimento de profissionais
qualificados para realizar um atendimento especializado (quando necessário) e
da escola.
Essa
parceria é muito importante para que o aluno possa participar das aulas de
forma efetiva, garantindo a igualdade de condições de acesso e permanência na
escola.
“temos o
direito à igualdade, quando a diferença nos inferioriza e direito à diferença,
quando a igualdade nos descaracteriza!” SANTOS, Boaventura de Souza. A
construção multicultural da igualdade e da diferença. Coimbra: Centro de
Estudos Sociais. Oficina do CES nº 135, janeiro de 1999.
Não basta
aceitar a matrícula dos alunos nas escolas, é fundamental que muito, além
disso, a escola e os professores estejam de coração aberto, para receber estes
alunos, buscando integrá-los ao ambiente escolar e na sociedade, permitindo que
todos tenham acesso aos mesmos direitos educacionais.
Para que
possamos caminhar para uma sociedade mais justa e igualitária do ponto de vista
educacional, é necessário que cada vez mais professores se interessem por esta
temática, pois a inclusão escolar já faz parte da realidade dos educadores, e a
capacitação desses profissionais é um passo muito importante para que tenhamos
cada vez mais avanços.
Inclusão,
não é apenas levar o aluno com necessidade específica para a escola comum, mas
sim, dar a este aluno, suporte para que tenha acompanhamento especializado,
fornecer formação para os professores, orientar as famílias, integrar este
aluno ao espaço escolar (acesso físico, suporte de materiais, socialização e
respeito).
É preciso
sensibilizar todos os envolvidos neste processo educativo, para que todos
os alunos tenham oportunidade para crescer cognitivamente e socialmente,
devemos reconhecer as diferenças, aceitar e respeitar, trabalhando com essa
diversidade, valorizando e convivendo com as diferenças, de forma que todos
aprendam junto com elas, assim estaremos caminhando para uma educação mais
significativa, compreendendo mais o mundo em que vivemos e a nós mesmos.
É preciso
utilizar as novas tecnologias de ensino e as TAs para propiciar a aprendizagem
de todos os aluno, oportunizando meios para que ele faça parte da sua própria
construção, desenvolvendo-se como pessoa, propiciando o desenvolvimento de
contatos sociais e culturais.
A escola
então tem este grande desafio, de estar sempre se atualizando e mantendo os
objetivos educacionais atingidos sem esquecer de estar atenta ao interesse dos
alunos. Quando conseguirmos atingir este desafio, e receber todos os alunos da
mesma forma, oferecendo a todos os mesmos direitos educacionais, poderemos sim,
dizer que temos uma escola inclusiva, uma escola mais humana, onde podemos
viver e respeitar todas as diferenças.
Metodologia
Para que
possamos desenvolver o trabalho na Sala de Recursos Multifuncional - SRM, da
Escola xxxx, pretende-se explorar os recursos existentes na sala, valorizando o
aspecto lúdico da criança, pois a brincadeira já está presente no universo
infantil, sendo um ótimo caminho para que possamos atingir nossos objetivos.
Assim
como também visamos explorar os recursos tecnológicos da sala, pois existem
diferentes softwares que auxiliam a diminuir as barreiras das Pessoas
com necessidades específicas na escola, facilitando e auxiliando sua
aprendizagem. Além disso, vale destacar que as atividades realizadas na Sala de
Recursos Multifuncional - SRM com os alunos PNEs matriculados na escola
acontecerá em 2012 no mesmo horário de aula devido o processo de implantação do
atendimento e em 2013, será ofertado no contra turno escolar de acordo com a
política de educação especial, de forma que complementem e suplementem as
atividades escolares.
No
primeiro momento, os pais dos alunos serão entrevistados pela psicóloga,
professores e equipe diretiva, afim de se conhecer melhor os alunos PNEs
matriculados na escola e no seu entorno, podendo assim elaborar melhor
estratégias e recursos pedagógicos, traçando metas e objetivos para os
atendimentos.
Partindo
daí, os alunos começaram a ser atendidos na Sala de Recursos Multifuncional
SRM, de forma que venha complementar e suplementar a aprendizagem destes
alunos. É importante que os alunos atendidos também frequentem a sala de aula
comum, como os demais colegas da turma, diariamente. Os atendimentos
acontecerão respeitando as individualidades de cada um e buscando atender as
metas traçadas no PIE para cada aluno, atuando juntamente com os professores de
turma.
Este
atendimento será individual, quando necessário, ou em pequenos grupos, de até
três alunos, conforme a necessidade de cada aluno atendido. Esta parceria com
os professores de turma é fundamental para o sucesso da Sala de Recursos
Multifuncional SRM, assim como a participação da família, que deve estar sempre
presente, para que juntos possamos traçar melhor as metas a serem atingidas,
estabelecendo uma mesma linguagem com estes alunos.
Também é
prevista duas devolutivas do atendimento na Sala de Recursos Multifuncional
SRM, conforme as orientações da psicóloga, para os familiares e professores,
mostrando os trabalhos realizados na sala e discutindo o desempenho de cada
aluno atendido, destacando a evolução de cada um, procurando sempre melhorar o
desempenho dos alunos em sala de aula, na escola, e em casa.
Para
acompanhar melhor todas as atividades, é necessário estar em diálogo constante
com a equipe pedagógica e professores das turmas, discutindo o crescimento de
cada aluno. E visitas na sala de aula também são previstas ao longo do ano,
para que se possa acompanhar bem de perto o rendimento destes alunos no grupo,
buscando junto com o professor de sala de aula traçar estratégias que venham superar
as dificuldades individuais destes alunos e valorizar suas potencialidades.
Os
trabalhos dos alunos também serão sempre expostos na Sala de Recursos
Multifuncional SRM, em murais, assim como fotografias, valorizando o que cada
aluno é capaz de fazer. Estes trabalhos poderão ser vistos pelos familiares,
sempre que eles quiserem, quando buscarem os alunos no fim dos atendimentos
realizados. Constantemente estaremos trabalhando a identidade de nossos alunos,
buscando melhorar a auto-estima dos alunos e trabalhando nas turmas onde estes
alunos estão sendo incluídos, de modo que as diferenças sejam sempre
respeitadas.
É
importante tentar superar as dificuldades de cada aluno, diminuindo as
barreiras das diferenças, sem se esquecer de valorizar as potencialidades
individuais de cada aluno trabalhado, afinal, todos nós temos qualidades.
Recursos
a) Infra-estrutura de informática:
- Um
computador equipado;
-
Impressora;
b)
Ferramentas computacionais:
- Softwares
educacionais;
- Jogos
Pedagógicos;
-
Material para formar uma bandinha;
Resultados Esperados
Esperamos
que os alunos PNEs matriculados na escola e no seu entorno possam com as
atividades realizadas na Sala de Recursos Multifuncional SRM e demais espaços
escolares possam ter uma melhor integração na escola, podendo compreender
melhor a rotina escolar, tanto em sala de aula como nos demais espaços
educacionais presente em nossa escola (pátio, biblioteca, sala de recursos,
laboratório de informática).
Também
espera-se, poder construir junto com os professores de turma, que possuem
alunos PNEs a elaboração de um PIE (Plano Individual de Ensino), para que se
possa acompanhar melhor o desenvolvimento destes alunos, vendo seu crescimento
individual, respeitando suas necessidades e diferenças.
O
trabalho ao longo do ano será acompanhado pela equipe pedagógica, e sempre
procurando parcerias com os professores de turma e familiares, visando o melhor
desenvolvimento dos alunos atendidos.
A Sala de
Recursos SRM visa atender os alunos com necessidades educacionais especiais,
garantindo a TODOS os nossos alunos o direito de receber uma educação
qualitativa, para que possam conviver na escola e na sociedade, de forma
participativa e atuante, vivendo e respeitando as diferenças no nosso dia a
dia.
Proposta
de avaliação: Avaliação do aluno em
processo de inclusão no atendimento educacional especializado – AEE
A
avaliação educacional, enquanto um processo dinâmico que considera tanto o
nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de
aprendizagem futura, configura-se em uma ação pedagógica processual e formativa
que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual,
prevalecendo nessa avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as
intervenções pedagógicas do professor.
A
avaliação dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento
e/ou altas habilidades/superdotação deve ser elaborada através de Parecer
Descritivo pelo professor da classe comum e do professor do Atendimento
Educacional Especializado, considerando todos os aspectos do desenvolvimento da
aprendizagem desses alunos. A avaliação final deve conter a indicação de
permanência ou avanço nos diversos níveis de ensino, estabelecendo consenso
entre os professores, a equipe diretiva e a família dos alunos envolvidos.
A
proposta de avaliação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) será
através de registros e anotações diárias do professor, portfólio, relatórios e
arquivos de atividades dos alunos, em que vão relacionando dados, impressões
significativas sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
PARA O ACESSO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
A
avaliação dos alunos para o acesso ao Atendimento Educacional Especializado será
realizada por meio de um Estudo de Caso que possibilite reconhecer as
características pessoais e desenvolvimento do aluno construindo diferentes
estratégias pedagógicas para sustentação da inclusão escolar.
O
Estudo de Caso se configura através de uma entrevista familiar, pareceres
clínicos de outros profissionais, e avaliação inicial do aluno em que se
considere as suas capacidades e habilidades, bem como as necessidades
específicas que justifiquem o acesso ao Atendimento Educacional
Especializado.
Deve
ser considerado como prioritária a avaliação educacional, realizada pelo
professor do Atendimento Educacional Especializado. Como avaliação
complementar, os diagnósticos clínicos feitos por profissionais habilitados que
também serão considerados como parceiros durante todo o processo de escolarização
e do Atendimento Educacional Especializado. Os laudos / pareceres clínicos não
devem ser considerados como determinantes para o processo de desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos na escola.
PROPOSTA DE PLANEJAMENTO – SALA DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAL
ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL, INCLUÍNDO
SÍNDROMES E “PARALISIA CEREBRAL”.
ÁREA: ESTIMULAÇÃO
SENSORIAL
|
OBJETIVO(S): Proporcionar atividades que
desenvolvam os cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato).
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Explorar do
ambiente escolar através dos sentidos, utilizando a linguagem oral ou gestual
como sensores;
·
Realizar
brincadeiras que possam explorar a atenção (descobrir e localizar objetos);
·
Tocar
instrumentos um a um para que a criança perceba a diferença entre os diversos
tipos de sons;
·
Colar objetos
que produzam sons do cotidiano (telefone, chocalho, apito, etc..);
·
Mostrar para o
educando, tipos de texturas (áspero, liso, duro, mole, quente, frio)
identificando-as através do toque;
·
Propiciar a
experiência do educando com sabores e cheiros;
·
Realizar
atividades que desenvolvam noções de cores, desenhos, figuras, ou seja,
que estimulem a percepção visual.
|
SUGESTÃO DE MATERIAIS:
·
Brinquedos
diversos (vários formatos, texturas e cores)
·
Brinquedos
elaborados manualmente (Ex. bolinhas de sabão)
·
Pedaços de pano
·
Revistas e
livros
·
Instrumentos
musicais
·
Materiais de
consumo (tinta, pincel, lápis de cor, lápis de cera, etc.).
·
CDS e/ou DVDS
|
ÁREA:
PSICOMOTRICIDADE
|
OBJETIVO(S): Propiciar atividades que desenvolvam
a coordenação motora ampla, motora fina e óculo-motora, equilíbrio estático e
dinâmico, noções espacial e temporal, lateralidade, imagem e consciência
corporal, visando à conservação da saúde física, mental e o equilíbrio
sócio-afetivo do (a) educando (a).
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Identificar a
imagem do educando frente ao espelho, auxiliando-a na exploração de seu corpo
com movimentos tátil-sinestésicos;
·
Relacionar
fatos do cotidiano com o tempo (dia-noite, ontem-hoje-amanhã, etc.);
·
Utilizar
calendários e/ou pontos de referência;
·
Realizar
exercícios corretivos, através dos seguintes movimentos: andar, deitar,
rolar, engatinhar, abaixar, puxar, etc...;
·
Proporcionar
brincadeiras que estimulem as noções espaciais (dentro-fora, em cima-embaixo,
alto-baixo);
·
Desenvolver a
lateralidade através de atividades e/ou brincadeiras (chutar e atirar bola,
brincadeira de pisca e telescópio, etc.).
·
Utilizar
objetos estimuladores (com ruído) que encorajem o educando a realizar
movimentos para alcançá-los;
·
Tocar partes do
corpo (mãos, pés, cabeça, joelho etc..) mediante comando;
·
Realizar
exercícios manuais: (bolas de silicone, xuxinha de cabelo etc..);
·
Proporcionar a
manipulação de marionetes ou fantoches.
|
SUGESTÃO DE
MATERIAIS:
·
Espelho
·
Bolas de isopor
·
Bolas de
silicone
·
Tapete
antialérgico
·
Almofadas e
colchonetes
·
Brinquedos
diversificados
·
Xuxa de cabelo
·
CDS e/ou DVDS
·
Marionetes ou
fantoches
|
ÁREA: LINGUAGEM ORAL
|
OBJETIVO(S): Proporcionar atividades que
desenvolvam a comunicação da linguagem oral.
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Proporcionar
situação em que a criança brinque com a sua voz e seja estimulada a
participar de atividades que envolvam, por exemplo, a onomatopéia;
·
Realizar
exercícios orofaciais: soprar, assobiar, movimentos de sucção;
·
Utilizar
cantigas e músicas infantis;
·
Utilizar
animais em miniaturas, com o objetivo de produzir os sons emitido pelos
mesmos;
·
Proporcionar a
interação e comunicação, através de fantoches;
·
Utilizar o
computador como meio de estimulação da linguagem para facilitar o processo de
aprendizagem do educando. (jogos, softwares, etc..)
|
SUGESTÃO DE MATERIAIS:
·
Balão, língua
de sogra, canudos;
·
Gravador com
microfone;
·
CDS e/ou DVDS;
·
Miniaturas de
plásticos;
·
Fantoches;
|
ÁREA: COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA
|
OBJETIVO(S): Tornar o indivíduo com distúrbios
de comunicação o mais independente e competente possível em situações
comunicativas, podendo assim, ampliar suas oportunidades de interação com
outras pessoas, na escola e na sociedade em geral.
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Utilizar
pranchas para auxiliar no processo de comunicação do (a) educando (a)
facilitando sua interação com o meio;
·
Empregar
brinquedos e/ou fantoches para retratar histórias em diversos eixos
temáticos;
·
Realizar
brincadeiras de faz-de-conta, abordando os componentes familiares do (a)
educando (a);
·
Confeccionar
material alternativo, levando em consideração, as limitações e
potencialidades do (a) educando (a) observadas pelo professor;
·
Utilizar o
computador como meio de comunicação para facilitar o processo de aprendizagem
do educando. (jogos, softwares, etc..)
|
SUGESTÃO DE MATERIAIS:
·
Objetos
reais - Os objetos
reais podem ser idênticos ao que estão representando ou similares, onde há
variações quanto ao tamanho, cor ou outra característica.
·
Miniaturas
- Os objetos em
miniatura precisam ser selecionados com cuidado para que possam ser
utilizados como recursos de comunicação. Devem ser consideradas as
possibilidades visuais e intelectuais dos indivíduos na sua utilização.
·
Fotografias
- Fotos coloridas ou
preto e branco podem ser utilizadas para representar objetos, pessoas, ações,
lugares ou atividades. Nas escolas muitas vezes são utilizados recortes de
revistas ou embalagens de produtos.
·
Pranchas
de comunicação - As
pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando-se objetos ou símbolos,
letras, sílabas, palavras, frases ou números. As pranchas são personalizadas
e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu
usuário. Essas pranchas podem estar soltas ou agrupadas em álbuns ou
cadernos. O indivíduo vai olhar apontar ou ter a informação apontada pelo
parceiro de comunicação dependendo de sua condição motora.
·
Avental
- é um avental
confeccionado em tecido que facilita a fixação de símbolos ou letras com
velcro, que é utilizado pelo parceiro. No seu avental o parceiro de
comunicação prende as letras ou as palavras e a criança responde através do
olhar.
|
ÁREA: ARTES
|
OBJETIVO(S): Desenvolver
habilidades diversas, baseando-se na Teoria das Inteligências Múltiplas. (incluindo as dimensões lingüística, lógico-matemática, musical, corporal-cinestésica, espacial,
intra-e interpessoal).
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Participar de
jogos e brincadeiras que envolvam dança e teatro;
·
Estimular o
repertório de canções para desenvolver memória musical;
·
Perceber
variações de velocidade e densidade na organização e realização de algumas
produções musicais;
·
Auxiliar nas
práticas desportivas;
·
Trabalhar
através da pintura, desenho, gravura, modelagem, colagem e cerâmica, o
desenvolvimento de habilidades manuais, visuais, corporal-cinestésicas;
·
Proporcionar
passeios turísticos que explorem a arte e cultura regional;
·
Informar sobre
as obras de artes, abordando diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da
produção musical brasileira e de outros povos e países.
|
SUGESTÃO DE
MATERIAIS:
·
Brinquedos
diversificados
·
Espelho
·
CDS e/ou DVDS
·
Argila
·
Telas para
pintura
·
Materiais de
expediente (tesoura, lápis, cola, pincel, tinta guache, giz de cera, lápis de
cor, etc..)
·
Materiais para
práticas desportivas (utilizados para as aulas de educação física)
|
ÁREA: SOCIALIZAÇÃO
|
OBJETIVO(S): Oportunizar experiências que
possibilitem as relações intra e interpessoais.
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Proporcionar a
interação com outras crianças através das atividades de rotina da escola
(recreio, saída etc.);
·
Fazer o (a)
educando (a) entender a funcionalidade intrínseca do ambiente familiar, o
convívio e as relações familiares;
·
Encorajar o (a)
educando (a) a observar e tocar outra criança através de jogos, brincadeiras
ou, simplesmente, pelo diálogo;
·
Realizar brincadeiras
de faz-de-conta, abordando os componentes familiares do (a) educando (a);
·
Utilizar jogos
ou brincadeiras que estimulem o cumprimento de regras e limites,
cooperatividade, respeito e solidariedade;
|
SUGESTÃO DE MATERIAIS:
·
Brinquedos que
representam o contexto familiar;
·
Revistas
usadas;
|
ÁREA: LINGUAGEM ORAL
|
OBJETIVO(S): Oportunizar experiências que
possibilitem as relações intra e interpessoais.
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Proporcionar a
interação com outras crianças através das atividades de rotina da escola
(recreio, saída etc.);
·
Encorajar o (a)
educando (a) a observar e tocar outra criança através de jogos, brincadeiras
ou, simplesmente, pelo diálogo;
·
Realizar
brincadeiras de faz-de-conta, abordando os componentes familiares do (a)
educando (a);
·
Utilizar jogos
ou brincadeiras que estimulem o cumprimento de regras e limites,
cooperatividade, respeito e solidariedade.
|
SUGESTÃO DE MATERIAIS:
·
Brinquedos que
representam o contexto familiar;
·
Revistas
usadas;
|
ÁREA: ATIVIDADES DE
APOIO (FUNCIONALIDADE)
|
OBJETIVO(S): Proporcionar atividades que
desenvolvam o bem estar geral e a autonomia do (a) educando (a), valorizando
suas habilidades e auto-estima, podendo assim, ampliar suas oportunidades de
interação com outras pessoas, na escola e na sociedade em geral.
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Aprender a
desenvolver atividades da vida doméstica (usar banheiro, alimentar-se
adequadamente, ter higiene e cuidado com aparência pessoal, etc..);
·
Proporcionar
situações em que o (a) educando (a) tenha noções de saúde e segurança (seguir
leis de trânsito, saber transportar-se dentro da escola, aprender a seguir
regras pré-estabelecidas para auto-defesa e bem estar físico);
·
Desenvolver
atividades de Proteção e Defesa (defesa de si mesmo e dos outros, tomar
cuidado com objetos perigosos, como por exemplo: remédios, veneno, fogo,
etc.. - lidar com dinheiro e finanças pessoais, proteger-se de exploração,
exercer direitos e responsabilidades legais).
|
SUGESTÃO DE MATERIAIS:
·
Placas de
sinalização
·
Brinquedos
diversos (panelas, louças, talheres, carrinho, fantoches, etc..)
·
Objetos de
higiene (escova de dente, toalhinha, pente, espelho, cotonete, tesoura de
cortar unha, etc..)
·
Frasco de
remédios, rótulos que indiquem perigo, etc..
·
Atividades e/ou
jogos que simulem o uso de dinheiro (banco imobiliário, jogos de feira e/ou
supermercado, etc..)
|
ÁREA: NOÇÕES DE MATEMÁTICA
|
OBJETIVO(S):
Estimular uma postura de investigação, onde o (a) educando (a) irá buscar o
desenvolvimento de habilidades para resolução de problemas, formulação de
hipóteses, sempre partindo de diferentes alternativas, seja: oral, escrita,
pictórico ou gestual, com a finalidade de relacioná-las com o cotidiano.
|
ALGUNS PROCEDIMENTOS:
·
Desenvolver as
primeiras noções de quantidade, classificação, seriação, associação, etc..
·
Realizar
contagem oral nas brincadeiras e em outras situações;
·
Fazer com que o
(a) educando (a) perceba as semelhanças entre os objetos, usando como
símbolo, o fator combinação;
·
Distribuir
objetos entre os colegas em sinal de quantidade ou não, introduzindo
vocabulário matemático, mais/menos, mesma quantidade;
|
“Não sou igual, mas quero
oportunidade para me realizar mesmo sendo diferente”.
É impossível falar em Educação
Especial, sem pensar em amor e doação.
“Mas seja na gramática, seja na poesia,
seja na etimologia, seja na filosofia, a verdade é que basta estar vivo para
saber – de maneira consciente ou inconsciente – que o amor transcende qualquer
ciência. Ele nasce, cresce e se multiplica, ocupando espaços maiores ou
menores, mas sempre edificados com o que há de mais nobre no espírito e no
coração do ser humano”.
Chalita, Gabriel. Pedagogia do Amor.
3. ed. São Paulo: Editora Gente, 2003.
Referências
BRASIL. Decreto Nº 6.571, de
17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento Educacional
Especializado.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes
Operacionais da Educação Especial para Atendimento Educacional Especializado
(AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de
1996.
BRASIL. Ministério da Educação.
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista
da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
CHALITA, Gabriel. Pedagogia do
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Santana
12 de Fevereiro de 2012
MARIA FRANCISCA
LOPES DE CARVALHO
Professora do
Atendimento Educacional Especializado - AEE
Parabéns! O site é um maravilhoso presente para todos professores que, assim como eu, se empenham na inclusão de todos na sociedade.
ResponderExcluirParabéns!!! são informações e aprendizados riquíssimos, estou sempre consultando e aprendendo, um super abraço...
ResponderExcluirLuzineire
Adorei o site, trabalho com AEE e ajudou bastante !
ResponderExcluirAdorei, pois estou fazendo o curso para professor de Sala de Recursos Multifuncionais. Me ajudou muito. Beijos,
ResponderExcluirAntônia
Amei!
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